'600 Anos' encerra com muitos eventos, mas pouco impacto

Entre 2018 e 2020, mais de 150 eventos integra- ram o programa das celebrações dos 600 anos do descobrimento das ilhas da Madeira e do Porto Santo. Com o encerramento do programa, pelo menos ao nível dos grandes eventos em espaço público, no passado dia 1 de julho, com a inauguração da escultura da autoria de Amândio Sousa, é tempo de se fazer balanços. Se para a organização este programa foi marcante, para a população, onde se incluem algumas entidades culturais, o mesmo falhou em aspetos que se prenderam essencialmente com o envolvimento da comunidade e com a falta de eventos chegam ao fim [embora a Secretaria Regional do Turismo, Economia e Cultura recorde que, até final deste ano ainda serão editadas publicações sob a chancela 600 anos e concluídas algumas iniciativas pontuais]. impactantes, que perdurassem na memória por muito anos. A realidade é que, falhando ou não em alguns pontos, o programa envolveu um grande número de entidades não só culturais, mas também desportivas, como também ficou acoplado a eventos de massas como a Festa da Flor e o Festival Atlântico. Embora tenha sido apresentado oficialmente em março de 2018, no Porto Santo, o programa arrancou alguns meses antes, mais concretamente em novembro de 2017, com a exposição 'As Ilhas de Ouro Branco', uma mostra levada ao Museu de Arte Antiga de Lisboa, com peças de arte adquiridas com o dinheiro do açúcar produzido na Madeira, entre os séculos XV e XVI.  (...) 80% FOI A TAXA de cofinanciamento FEDER (através da candidatura feita ao programa Madeira 14-20). 

JM | 28-07-2020

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